Dicas para um bom currículo

Independente da experiência profissional e/ou acadêmica, todos devem ter um currículo bem formatado que o apresente adequadamente em um processo seletivo.

O conceito de “bom currículo” mudou muito nos últimos anos. Antes era normal um currículo detalhado, com a lista completa de todos os cursos e atividades realizadas. Mas as coisas mudaram.

Hoje, um bom currículo deve ser claro e conciso, de fácil leitura e que possa dizer muito sobre você em poucas linhas. Lembre-se que os selecionadores geralmente têm uma pilha de currículos e pouco tempo para análise. Currículos grandes e complicados quase sempre são descartados sumariamente.

Além disso, o conteúdo deve focar as necessidades e expectativas da empresa que está selecionando, o que requer um pouco de pesquisa sobre a mesma. Esse trabalho inicial, além de ser uma boa preparação para a entrevista, vai mostrar ao selecionador que você é o profissional ideal para o cargo.

Minha dica é partir de um “currículo geral” onde devem constar os todos cursos, palestras, congressos, empregos e demais itens, divididos em categorias e ordenados pela cronologia inversa (iniciando do mais recente). Uma boa opção é montar um Currículo Lattes.

Este “currículo geral” será utilizado apenas como base para construção dos demais. Para definir o que vai para o currículo definitivo, coloque-se no lugar do selecionador e exclua do “currículo geral” todos os itens que não forem importantes, atuais ou relacionados às atividades da empresa ou do cargo.

A ordem das categorias também é importante. Como regra geral, utilize a seguinte ordem:

  • Dados pessoais – apenas o mínimo necessário (nome, e-mail, telefone, titulações, idade, estado civil, nacionalidade e cidade em que reside);
  • Qualificações – o que você sabe e pode fazer (atividades que já desempenhou ou domina);
  • Objetivos – o que você pretende (atividades que gostaria de desempenhar);
  • Experiência profissional – locais em que trabalhou, com período, cargos e atividades exercidas;
  • Cursos, palestras e congressos – se você foi o ministrante, coloque-os em um item separado.

A ideia é iniciar com as informações que o selecionador deve ler primeiro, de forma a motivá-lo a ler o resto.

O currículo deve ter no máximo duas folhas. A ordem dos itens também pode ser alterada de acordo com o cargo pretendido. Colocar-se no lugar do selecionador ao adaptar seu currículo facilita a escolha e ordenação dos itens.

Não coloque no título a palavra “currículo” (muito menos “curriculum vitae“), pois quem vai ler o documento já sabe do que se trata. Capa, nem pensar. Também não assine e não inclua foto, números de documentos ou pretensão salarial, exceto se for solicitado. Evite fontes estilosas e bordas complexas. Tente distribuir os itens de forma homogênea pela folha.

Escolha bem o papel e o envelope. Papel reciclado ou de gramatura maior dão um diferencial em uma pilha. Use cores com moderação, apenas o suficiente para dar um pouco mais de destaque.

Seguindo essas orientações, é só aguardar a convocação para entrevista, cujas dicas ficam para um próximo artigo.

Para mais dicas e alguns modelos de currículos enxutos, consulte http://www.efetividade.net/2008/07/23/modelo-de-curriculo-como-melhorar-o-seu-em-apenas-15-minutos/

Dicas para uma boa palestra

Em nossa vida profissional, assim como na faculdade, ocasionalmente é necessário que façamos uma explanação sobre um determinado tema. Seja um simples curso introdutório para novos funcionários ou a demonstração de um novo produto para a diretoria, deve sempre ser a melhor possível.
As dicas a seguir, na ordem em que são apresentadas, devem servir como um bom roteiro para preparar a sua palestra.

  1. Antes de mais nada, domine o assunto. Estude-o bem, procure ramificações dos conceitos apresentados, relacione-os com o dia-a-dia ou com outros assuntos. Anteveja as possíveis dúvidas e questionamentos. Pesquise em mais de uma fonte e construa sua própria opinião. Sem isso, nenhuma outra dica funciona a contento. De nada vale um pacote bonito se o conteúdo for feio;
  2. Conheça sua plateia. Procure informações como idade, escolaridade e profissão. Com isso, será possível definir o nível de profundidade na abordagem dos assuntos, bem como preparar exemplos relacionados à realidade das pessoas;
  3. Planeje a apresentação. Distribua o conteúdo no tempo disponível, lembrando de reservar espaço para perguntas. Escolha as ferramentas e a metodologia apropriadas, de acordo com o local e a plateia;
  4. Pense em tudo o que pode dar errado e tenha sempre um “plano b”. Itens como um no-break e um segundo apontador devem fazer parte do “kit básico”, mas considere reservar outro computador ou outro datashow para uma eventual falha em equipamento. Teste coisas como os cabos e a iluminação com antecedência e verifique se o computador a ser utilizado pode abrir sua apresentação. E nunca esqueça do mais simples: tenha uma segunda cópia da apresentação em outra mídia, além de uma cópia impressa;
  5. Só então monte a apresentação. Primeiramente, tenha em mente que a função da apresentação é unicamente servir de apoio ao palestrante, funcionando como mero roteiro. Além disso:
    1. O slide inicial deve mostrar apenas o tema da apresentação e dados básicos sobre o palestrante, mas deve dar uma boa primeira impressão para a plateia;
    2. O segundo slide deve mostrar um resumo dos conteúdos que serão apresentados;
    3. O slide final deve disponibilizar seu e-mail e/ou telefone para contato;
    4. Os slides não devem ter muito texto;
    5. Não leia os slides, exceto quando se tratar de um conceito formal que precisa ser explicado ou de um gráfico que deve ser analisado. As ideias devem ser explicadas com suas próprias palavras, não com as do slide;
    6. Tome cuidado com o tamanho das letras e com a fonte utilizada, bem como com o contraste entre o fundo e o texto;
    7. Evite animações e figurinhas engraçadas. A apresentação jamais deve chamar mais atenção do que o próprio palestrante.
  6. Ensaie a palestra para verificar se os tempos de cada slide estão suficientes e criar conexões mentais entre o conteúdo apresentado e os comentários a serem feitos;
  7. Ao iniciar a palestra, cumprimente a todos, apresente-se e faça um resumo de suas qualificações e do assunto a ser apresentado. Se for o caso, agradeça o convite. Durante a apresentação, utilize bem o espaço. Movimentar-se ajuda a manter o foco das atenções em você e aliviar o nervosismo. Fale alto e claro. Sempre fique de frente para a plateia e evite olhar para a tela, exceto quando for usar o apontador (para tanto, posicione um monitor à sua frente). Após os slides, abra para perguntas. Ao final, agradeça aos ouvintes e coloque-se à disposição para dúvidas adicionais.

Algumas dicas extras:
http://www.efetividade.net/2006/06/24/10-dicas-como-nao-fazer-uma-excelente-apresentacao/
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/02/17/dicas-para-melhorar-sua-apresentacao-de-slides/

Radares de trânsito

O Estado não deveria precisar “vigiar” o cidadão, se o mesmo não transgredisse tanto a lei, como ocorre no Brasil. Um exemplo é a fiscalização de trânsito através de câmeras e radares, cujo valor poderia ser revertido em recuparação das vias e melhoria na sinalização.

Sei o quão complicado é o trânsito de uma grande cidade, mas a culpa não é somente dos motoristas. Não que os mesmos (principalmente os de ônibus e motos) sejam inocentes, mas devemos lembrar que mais 85% dos municípios brasileiros não têm um plano diretor para orientar, entre outras coisas, as ações a serem tomadas para evitar vias congestionadas.

Também é impressionante a falta de educação dos pedestres, ciclistas e carroceiros. Em algumas ruas, parece que a preferência é dos mesmos.

E ainda temos que nos preocupar com buracos, mangas caindo e assaltantes…

Para mais informações, clique aqui para ver um material sobre Plano Diretor produzido pela Prefeitura de Belém e aqui para consultar a lista dos pontos da região metropolitana que contam com radares e/ou câmeras.

Língua estrangeira

Nunca gostei de estudar inglês, mas tive que me forçar a aprender para poder entender a ajuda (help) dos programas, pois na época da minha graduação não era comum software traduzido para a língua local.

O mundo globalizado pede cada vez mais o conhecimento de uma ou mais línguas estrangeiras. Além do quase onipresente inglês, algumas empresas (principalmente devido ao Mercosul) fazem negócios também em espanhol.

Adquirir capacidade de conversação em uma língua estrangeira quase sempre pede um curso formal, mas se a necessidade é apenas compreender textos básicos, tenho uma ótima dica: o site English for Reading.

Mantido pelo Rubens Queiroz de Almeida, que também mantém o Dicas-L, o mesmo disponibiliza, todos os dias, um texto curto, geralmente uma piada, em inglês e espanhol, com um pequeno vocabulário ao final. O aprendizado é lento, mas divertido. Para quem não quer acessar o site todo dia, é possível se inscrever na lista EfR e receber os textos via correio eletrônico.

O mantenedor também coordenou um trabalho que resultou no livro “As palavras mais comuns da língua inglesa”. O site disponibiliza o capítulo inicial gratuitamente e, embora seja possível encontrar na Internet a versão em PDF, o custo/benefício do livro compensa a compra.

Nota: Segundo a norma culta da língua inglesa, software, assim como hardware, não tem plural.

Horário de verão 2008/2009

Acabou na meia-noite deste sábado, 14/02, o horário de verão 2008/2009.

Embora o horário de verão não afete diretamente os paraenses, para um DBA é importante entender as implicações que diferentes horários podem exercer no caso de um banco de dados com informações descentralizadas.

Por exemplo, imagine um sistema que tem bases de dados em Estados com horários diferentes replicando informações para uma única base de dados. Podemos replicar as informações:

  1. Em seu estado original; ou
  2. Fazendo as devidas correções de horário.

Nos dois casos, podemos saber o horário de cada operação se a mesma contiver informações que nos permitam determinar que a mesma foi realizada em um fuso diferente (o código do Estado, por exemplo).

Ainda assin, as duas soluções têm vulnerabilidades. Você pode descrevê-las e definir um plano de contorno para cada uma? Qual das duas soluções apresentadas é “menos pior”? Existe uma terceira solução? Deixe seus comentários.

Aproveite e acerte seu relógio de acordo com o Observatório Nacional. Ou faça melhor, mantenha-o sincronizado com um servidor de tempo público. O NTP.br tem um guia rápido de configuração para servidores e roteadores.